Confesso que, esta semana eu não fazia a menor ideia do que postar, até que no decorrer da semana, em conversas com o Fábio, ele me deu a brilhante ideia de falar sobre a problemática que a Itália está passando, sim, terremotos, muito se fala sobre eles, afinal são inúmeros mortos, neste na itália já contabilizam quase 300 vítimas. Estes acontecem em locais em que sabe-se que a probabilidade destes eventos acontecerem é enorme. O Japão mesmo, que é assolado por vários todos os anos, já projetam sua engenharia e arquitetura voltada completamente para esta situação. Mas enfim, você sabe como se forma um terremoto? Quais são os índices da Escala Richter, que tanto se fala? Já pensou quais são as nossas remotas possibilidades de haver terremoto aqui no Brasil?
Para quem não sabe a real denominação, terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos. As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a atmosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.
As conseqüências de um terremoto são: Vibração do solo, Abertura de falhas, Deslizamento de terra, Tsunamis, Mudanças na rotação da Terra.
Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.
O terremoto é um dos elementos ativos que ocorre no planeta, nesse caso é desenvolvido com várias intensidades que oscilam de acordo com a energia liberada medida em nível de escala. No mundo a escala mais usada é a Escala Richter que varia de 0 a 9 graus, em energia liberada pelo tremor. Desse modo, à medida que a escala aumenta a destruição também a acompanha.
Veja só como se comportam as conseqüências do terremoto, conforme aumenta a escala:
Inferior a 3,5 graus: Abalo que pode ser registrado, mas difícil de ser percebido, nesse caso não causa danos.
3,5 a 5,4 graus: Tremor que pode ser percebido, mas que dificilmente causa destruição.
Inferior a 6,0 graus: Terremoto com capacidade de produzir prejuízos com pequena intensidade em edificações com estrutura de elevado índice de qualidade, nas construções de má qualidade o abalo promove grandes danos.
6,1 a 6,9 graus: Essa intensidade possui uma quantidade de energia capaz de gerar destruição e danos em uma área de 100 quilômetros ao redor.
7 a 7,9 graus: Energia liberada com potencial elevado que pode tirar os prédios das fundações, além de causar fendas na superfície, danificar os sistemas de esgoto e água que se encontram no subsolo e que podem ser quebrados.
8 a 8,5 graus: Tremor de grande proporção que deriva grande destruição nas edificações em geral, além de desintegrar pontes, praticamente nenhuma construção é capaz de suportar a energia liberada.
9 graus: Destruição total.
12 graus (hipoteticamente): Poderia partir a Terra ao meio. Bem apocalíptico, não?
Curiosidades
Anualmente são registrados 300 mil abalos sísmicos (2 a 2,9 graus na escala Richter), dentre eles alguns são em território brasileiro. Recentemente o Brasil presenciou 2 eventos. Em 2007, no norte de Minas Gerais, no qual foi registrado a primeira vírima fatal de um terremoto no Brasil, o segundo ocorreu no ano de 2008 que corresponde a três ocorrências no norte do Ceará (3,9 graus) e segundo o chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil, estes eventos podem voltar a ocorrer. Através do Departamento de Geografia do Instituto de Geociência, liderado por Allaoua Saadi foram encontradas 48 falhas geológicas em toda extensão do território brasileiro e a concentração maior das falhas está presente no Nordeste e Sudeste. existe a possibilidade de acontecer terremotos, porém com menor freqüência e intensidade em relação a outros lugares do globo.
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Resposta do poste anterior – Os olhos dos animais:
1. Coruja Branca
2. Tigre Branca
3. Pato
4. Macaco
5. Coelho da Páscoa (como disse o Gúh rs)
Obrigada ao pessoal que participou! Gúh, Vocês, Mulheres!?, Bertonie.
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Eu lembro que estudei tremores no ensino fundamental e nem lembrava mais. Ainda bem que relembrei grande parte com esse texto. Gostei muito.
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