quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

VIVOVERDE na Rede Record de Televisão.

Desde antes de ontem já estava ocorrendo trâmites para uma entrevista para o Jornal da Jovem, da emissora Rede Record, eles indagaram que gostariam de falar comigo porque encontraram meu blog pelo Google ao procurar informações sobre o "Caso Jalapão/TO x Suvivor", e meu Blog serviria de informação para a sociedade. O meu blog ele é bem visto por pessoas de outras regiões, as estatísticas dele comprovam isto, mas de início confesso que fiquei meio que com medo, afinal de contas no meu blog eu posto minhas opiniões e independente se as pessoas vão concordar ou não, serão postadas sim e principalmente informativos ambientais de contribuição com a natureza e o que eu acho mais importante, material de cunho científico e educacional é claro.

No mais muito obrigada pela entrevista (eu estava nervosa - risos) e o Blog está aí para isto, para que eu poste o que eu acho que deve ser divulgado e para que haja mais e mais opiniões, melhor que divergentes.

Grata
Daiane Santana

14 comentários:

  1. Vi a matéria na Tv Daiane, ficou joia, recebi varios e-mails desde semana passada, pedindo informações sobre o Survivor, coloquei hoje um post la no Canal Toca, fazendo menção as informações e linkando para a materia aqui do Vivo Verde, olha la depois, beijão, saudades!!

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  2. parabens pela intrevista,
    não vi na tv pq aqui em casa não pega ¬¬*
    mas parabens mesmo assim

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  3. Penso o mesmo.
    Não vi a reportagem pois desconhecia seu blog e tal. Mesmo assim, parabéns! Curti.

    E xadrez é tudo de bom né!? hehehe

    :D

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  4. Realmente sou amigo da sua prima rs
    Ela estudou na mesma escola que eu estudava na época do colegial. Acho que ela mora em Goiânia agora né? Eu conheço Palmas, tenho vários parentes ai. Beijo, parabéns pelo blog.

    http://papodomarcelo.blogspot.com/

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  5. Que proposta boa o teu blog!
    Parabéns, pela entrevista e tudo mais...
    Obrigada pela visita, serei leitora assídua! Já te "linkei".
    Abraço.

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  6. Muito merecido. Recompensa por um trabalho feito e bem feito.
    Gostaria de ter ouvido/visto a entrevista.

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  7. Oi Daiane. Parabéns pela iniciativa! Também cheguei ao seu blog procurando informações sobre esse caso do Jalapão. Infelizmente, o dinheiro ainda move atitudes de muita gente, mas tenho esperança que essa consciencia vai mudar, ao menos me esforço pra isso e assim como vc, muitas outras pessoas estão levando a sério os problemas ambientais do nosso planeta.
    Grande Abraço

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  8. eu procuro blogs legais - vou ser sincero...ecologia nao é meu forte. o dinheiro influi demais e o verde do dolar vai destruir o verde natural. nao é culpa minha e nao concordo...mas fazer o que???

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. GALERA, DIVULGUEM ESTE MEU ARTIGO O MÁXIMO QUE PUDEREM, POIS A INTERNET AINDA É A ÚNICA MÍDIA IMPARCIAL DESTE PLANETA.

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    “VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA”




    “Vou-me embora pra pasárgada! Lá, sou amigo do Rei!”

    Os versos de Manuel Bandeira são, a partir de hoje, o meu passaporte – livre de alfândegas, aduaneiras e postos de fiscalização no combate a muambas – para os Estados Unidos da América. O documento me orienta a encaminhar todos os meus projetos de destruição ambiental, que guardo no cerne do meu entendimento de nortista. Ora, como todo bom brasileiro bem sabe (ou bom indígena – dependendo da visão de quem me coloniza e que me dá espelho de presente) esse sentimento destrutivo não se restringe, apenas, às queimadas ocasionais e esparsas pelo meio do cerrado e que acabam tratadas como aspecto cultural. Como nortista sei que no coração de pedra que hoje me rege, desde que fui re-inserido como ser humano que existe de fato no meio das discussões nacionais da integralidade militar territorial na região norte, sei que o negócio de defesa de ambientalismo é coisa que não dá dinheiro – afora SUDAM, Madeireiras e Mineradoras.

    Pra chegar ao meu ato de transgressão diplomática, como bom indígena que poderia pensar que era, sei, hoje, que nem só de espelho se vive a relação colonizadora, mas também de todo escalpo que sobra na mão do guerreiro.

    Ora, eu digo isso porque ao constatar que, no Tocantins, o Jalapão é uma casa aberta a quem tem força pra impor suas causas, acabei ficando, por um momento, perplexo; mas depois de um arrabalde de civismo, parti pra anestesia.

    Levantei de ímpeto, do lugar onde estava sentado sobre meu conformismo, tomei o livro da estante, folhei Bandeira até Pasárgada e lembrei que tudo se pode se se é amigo do Rei.

    Tal lá como cá, quero o mesmo direito de fincar a flâmula do meu povo em terra alheia – em nome dos Maias, Astecas, Incas, Xerente, Kaiapó... Quero desbravar - com meus contêineres de compensado, meus alojamentos de adode e palha e meu reservatório com água coletada na cacimba com todos os ovos de amarelão e dengue possíveis - todos os santuários estadunidenses. Ou pelo menos os que por lá sobraram. Quero ir, com passaporte nas mãos, meus amigos munidos de moto-serras, mercúrio, dragas e bateias de um lado e todo o relaxamento diplomático que possa esperar ter no lado de lá da fronteira, mostrar, via telex, para os sulamericanos, que posso brincar, também, de Pitfall – um bandeirante do Esporte Alternativo onde a maior esmeralda que se conquista é a falta de soberania de um povo!!

    Se, por um acaso, meu choro pelo jogo limpo não convencer órgãos ambientais daquele lugar, faço valer minhas memórias mais fortuitas para lembrar a cada um dos companheiros de reality shows que meu desespero não é em vão. Afinal, os números falam por si só - afinal, somos experts em matéria de destruição:

    Um estudo, elaborado pela UnB, aponta que o país não tem cumprido a meta de integrar os princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e de reverter a perda de recursos ambientais. Entre 1990 e 2000, o Brasil perdeu por ano, em média, 2,3 milhões de hectares de cobertura vegetal. Em 2003, 36,85% do território brasileiro não tinha mais essa cobertura.

    Mais. O Brasil, que abriga alguns dos ecossistemas mais importantes do mundo e cerca de 20% de toda a biodiversidade conhecida do planeta, vai falhar no cumprimento do Objetivo do Milênio ligado ao meio ambiente se não intensificar as melhorias registradas na última década e se não alterar o processo de degradação ambiental.

    Já um estudo divulgado pelo IBGE, mostra que o crescimento das queimadas e incêndios florestais promovidos para transformar a mata nativa em áreas agropastoris. Somente em 2003, foram detectados por satélite em todas as regiões do país quase 213 mil focos. Para o instituto esse tipo de expansão tem repercussão ambiental negativa, pois "regiões sul e leste da Amazônia compreendem hoje o que se chama de arco de desmatamento e que, se não houver preocupação com a preservação do território da Amazônia esta será a próxima fronteira a ser destruída".

    Ou seja, o mais apressado vai me acusar de xenofobia, de contrário à exposição de nossas terras aos contratos futuros e coisa e tal. Mas, é que me baseio num ensinamento que vem de cima pra poder ter desconfiança de tanta camaradagem – ou já esquecemos que por menos, bem menos, Marina Silva foi convidada a deixar o cargo no Ministério do Meio-Ambiente por ter cometido o erro de – veja só! – cumprir o seu papel de gerir um ministério que tem como função prerrogativa a preservação. Ou seja, se a escala descendente que contagia atos de governos pelo restante do país encontra suporte no governo federal quando o assunto é mandar às favas o rigor da aplicação da preservação, pergunto:

    - Por que nos surpreendermos com um pedido tão singelo de entrar com chute na porta e tudo – só que bem baixinho pra não causar espanto – na casa dos Estados Unidos??

    Para um país que não assinou o Protocolo de Kyoto – pelo menos pra fingir que se importava com o resto do planeta, uma vez que seu geocentrismo yankee só não é maior do que seu próprio ego – não custa nada subverter tudo e mandar às favas os alces, os ursos, as cadeias de montanhas do Colorado, os lagos na fronteira com o Canadá... as cataratas do Niágara.

    Ora, por que não?

    Tracei meu plano e vou regimentado pra essa aventura: Baterei à porta da governadora do estado do Arizona, Janet Napolitano, e pedirei completa exploração do Grand Canyon. Claro. O plano é simples, mas não menos nocivo. Pedirei suporte local para registro da minha empresa, a “Bananada Beat”, e contratarei mão-de-obra local a custo barganhoso, fecharei o acesso dos gringos a seu próprio patrimônio, encerrando visitações aos desfiladeiros por uma temporada inteira; não contente com isso, farei mais – encherei os olhos de nossos espectadores com a nudez integradora, àquele ambiente, das nativas - cherokees e apaches - mais tostadas e em condição de miséria da região, levarei isopores recheados até o talo com cachaça genuinamente artesanal e, por fim, construirei aquela estrutura gigantesca de alojamentos, que citei anteriormente, nas margens de rios e de falhas geológicas ameaçadas pela ação do homem.

    Não sei ao certo que resquício que minha passagem deixará no local e nem se a governadora de lá será tão complacente como vemos outros governadores por aí, mas uma coisa eu sei – “Vou-me embora pra Pasárgada. Em Pasárgada tem tudo. É outra civilização. Tem um processo seguro de impedir a concepção. Tem telefone automático. Tem alcalóide à vontade. Tem prostitutas bonitas para a gente namorar”.

    Nada que não surpreenda a quem já age como Salomé, Messalina e Hetaíra por menos, muito menos.

    Tava aqui pensando: Pasárgada deve ser o Jalapão de lá.





    Ass: Um colonizado puto da vida

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