quinta-feira, 3 de abril de 2008

Elaboração de mapas de Geounidades do Parque Estadual do Lajeado/TO

O Parque Estadual do Lajeado apresenta importantes atributos ambientais, a exemplo das cachoeiras, nascentes, pinturas rupestres e importantes representantes da fauna e flora, por isso a existência da conservação se torna tão relevante. Entretanto,trata-se de um ambiente muito frágil e necessita de constante monitoramento para que sua utilização seja sustentável. O equilíbrio ambiental vem por meio das interações entre os diferentes grupos bióticos como animal, plantas, fungos, microorganismos em plena relação com os fatores físicos (água, solo, clima, temperatura, pressão, relevo).


A região do Parque Estadual do Lajeado se localiza na região centro-oeste do Estado do Tocantins, próximo a Palmas. A sua criação foi datada em 11 de maio de 2001 pela Lei nº 1.224. Possui uma área correspondente a nove mil hectares de cerrado. Este Parque mostra-se como alternativa em forma de reserva que possibilita a dinamização de ações e processos promovendo preservação do patrimônio natural, apesar de apresentar indícios de desmatamento.

O clima predominante na região é do tipo C2wA’a’, caracterizado pela ocorrência de duas estações, uma estação seca de maio a setembro e uma estação chuvosa de outubro a abril, sendo úmido e subúmido com moderada deficiência hídrica no inverno.

A mata ripária existente na região se revela estreita, contudo, consiste em espécies frondosas e de grande porte. E de um modo geral, pertence ao domínio edáfico de uma Cobertura detrito-laterítica, recobrindo as rochas sedimentares.

Diante da folha planialtimétrica da Diretoria de Serviço Geográfico do Exército – DS Folha SC-22-Z-B-III (Vila Canela), a área mapeada está inserida numa região de relevo que varia entre 600 e 650 metros de altitude.

O Parque Estadual do Lajeado tem como objetivo principal proteger amostras dos ecossistemas da Serra do Lajeado, assegurando a preservação de sua flora, fauna, bem como as águas que nascem ali e os demais recursos naturais; características pedológicas, fitofisionômicos proporcionando oportunidades controladas para visitação, educação e pesquisa científica. Também tem a finalidade de proteger os mananciais que abastecem a cidade e coibir a expansão urbana nas encostas.

Como a sua antropização seguida de desmatamento é bastante evidente, devido a imensas áreas de pastagens, este local proporciona uma estratégia bastante prudente a fim de assegurar uma parcela expressiva de biodiversidade segundo Araújo.

A aquisição da imagem foi feita através do site do INPE. Quando adquirida, foi digitalizada e vetorizada inicialmente pelo software SPRING 4.3 que possibilitou a sua classificação. Posteriormente, com a utilização do Arcwieu com dados da Secretaria do Planejamento do Meio Ambiente (SEPLAN) que disponibilizou os shapes referentes à vegetação e ao solo. Enfim, as classes trabalhadas foram Cerrado, Cerradão, Mata Ripária, Pastagem, Latossolo Vermelho-Escuro, Solos concrecionários e Solos Litólicos.

Em Lajeado o latossolo é predominante na área de estudo caracterizado pela textura média, constituída de areia e argila. A área em estudo está inserida na bacia hidrográfica do rio Tocantins, configurada numa faixa que recebe a contribuição de todas as outras bacias que pertencem ao Sistema Hidrográfico do rio Tocantins. A precipitação pluviométrica durante a estação chuvosa juntamente com a elevada permeabilidade é boa capacidade de acumulação do subsolo, são grandes responsávei pelo desenvolvimento e manutenção dos cursos d’água perenes durante o ano, mantendo descargas relativamente elevadas mesmo no período de estiagem, embora os índices de vazões sofram reduções significativas neste período. Em termos vegetacionais, o cerrado possui dominância em toda a paisagem e existe abrangência relevante da sua existência que é vital a manutenção do equilíbrio destas ecoregiões. Entre as diferentes maneiras de se assegurar a proteção dos recursos naturais, as reservas representam um mecanismo que permite a realização diagnóstica ambiental da quantidade existente da vegetação, através do uso do sensoriamento remoto e da correlação entre os recursos naturais. Possibilita a distinção de áreas aptas à ocupação urbana e rural, daquelas destinadas à preservação e recuperação ambiental, subsidiando a indicação de formas viáveis de exploração racional das terras, capazes de garantir a sustentabilidade, observando a dinâmica ecológica dessa área, onde fatores biofísicos, econômicos e sociais, pelas suas inter-relações, têm influência na estabilidade da unidade como um todo.

As unidades geoambientais foram classificadas em:

Cerrado
Cerradão
Mata Ripária
Pastagem
Latossolo Vermelho-Escuro
Solos Concrecionádos
Solos Litólicos

Gerando assim, um mapa de vegetação do Parque Estadual do Lajeado, município de Palmas
Estado do Tocantins.




E também um mapa de Solos do Parque Estadual do Lajeado.


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Este artigo foi publicado no Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, 21-26 abril 2007, INPE, p. 2455-2462.

Elaboração de mapas de Geounidades do Parque Estadual de Lajeado no município de Palmas - TO
Colen, A. G. N.; Silva, D. S.; Martins, A. K. E.

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Pensei em desistir, mas ninguem vai me calar. Agora ... não.
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E fica meu e-mail para sugestões.
daianeea@gmail.com
Att.: Daiane Santana;
Grata.

2 comentários:

  1. Amiga..... adorei o blog...muito atualizado e alto nívelll. Congratulations... bjs

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  2. noooo;;..
    dai me salvou!!!! dpois vou t perguntar uns negócio ...
    adoro seu blog!!
    lamartine!

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